Com a economia mundial cada vez mais *data centric*, hábitos de consumo *on demand* e empresas buscando afirmação no ambiente digital, garantir o processamento de dados das organizações com a máxima **segurança, qualidade e performance** – visando também a otimização dos custos – se tornou o maior desafio dos líderes de infraestrutura e operações de TI desta década.
Uma tarefa que começa na análise destes três fatores e a sua correlação com as reais necessidades dos clientes para a criação de infraestruturas de TI mais eficientes.
Diante do aumento da rigidez nas regras de *compliance* e da implantação de leis gerais de proteção de dados a nível mundial, o quesito **segurança** se tornou imperativo nas estratégias de TI atuais.
Isso implica em ter total controle não apenas da informação, mas também das instalações físicas e dos ambientes críticos, a fim de evitar ações indesejáveis e mitigar os riscos que possam levar ao *downtime* da infraestrutura – ou, ainda pior, o vazamento de dados sigilosos.
No aspecto da **qualidade**, garantir 100% da disponibilidade da operação é fundamental. Portanto, contar com uma infraestrutura de TI resiliente, flexível, **capaz de suportar picos de demanda ou reduções inesperadas das requisições** – sem grande impacto no funcionamento da empresa, no atendimento ao cliente e no orçamento – é a chave para o sucesso dos negócios.
Quanto à **performance,** aqui relacionada à agilidade de *deployment* e tempo de resposta, é importante perceber quais são as inovações tecnológicas disponíveis que podem melhor se adequar a esta necessidade.
Estes três caminhos, que muitas vezes se interligam, levam a criação de mapas estratégicos de ação com rotas distintas e complementares. Uma **jornada digital híbrida,** que percorre ecossistemas com soluções diferentes e deixa clara a noção mais atual do papel do TI: a de levar o processamento de dados a todos os lugares, conforme a exigência do negócio.
Reinvente o seu Data Center com a TI híbrida
A jornada híbrida pode começar “dentro de casa”. É no **data center on premise** que devem permanecer os dados mais sensíveis da operação – seja por questões de segurança ou acessibilidade. Entretanto, é preciso que estes parques de processamento se tornem mais eficientes do ponto de vista do desempenho e da eficiência energética.
Uma maneira de reinventar as infraestruturas legado que estejam próximas do limite operacional, a fim de suportar novos e emergentes negócios – com redução do custo operacional – é um redesenho das plantas a partir da adoção de **racks encapsulados:** modernos, altamente seguros, com servidores de alta capacidade computacional e sistemas mais eficientes e independentes de refrigeração.
Trata-se de um plano de baixa complexidade de implantação, dividido em fases, menos invasivo e com impacto zero na disponibilidade da operação.
A um só tempo, esta estratégia **agiliza o delivery, maximiza o espaço já existente e promove uma economia substancial no consumo de energia** – fator que pode refletir em até 60% no custo operacional de um data center.
[Conheça a nossa solução de Sala Cofre]( https://www.green4t.com/solucoes/infraestrutura-de-ti-on-off-premise/data-centers-modulares/sala-cofre)Uma outra maneira de dar mais performance ao centro de dados – complementar ao *retrofit* –, é o investimento em **serviços continuados** que elevem o desempenho e garanta a disponibilidade.
São ações preditivas, preventivas, corretivas e evolutivas que cuidarão para que os equipamentos ganhem performance e se mantenham atualizados. Além disso é importante investir em serviços focados no **período pós-garantia dado pelos fabricantes,** para prolongar a vida útil de peças e componentes.
Uma vez entregue a fornecedores de qualidade comprovada – com profissionais experientes e estrutura de atendimento completa e estoque de *spare parts* –, este **serviço de monitoramento em tempo real e remoto do data center** gera também uma otimização do trabalho das próprias equipes internas de TI das empresas, que passam a ser liberadas para executar outras funções. Digitalizado, este recurso reduz drasticamente o tempo entre a detecção de uma eventual falha e o reparo final ou troca do equipamento.
Orquestração de Nuvem
O **cloud computing** também está presente no mapa da jornada digital híbrida – e com papel de destaque. A crescente geração de dados dos últimos anos – estimulada pelo surgimento de novas tecnologias como a internet das coisas (IoT) –, faz da nuvem ferramenta essencial para suportar cargas de processamento cada vez maiores.
Este perfil de computação cria **infraestruturas de TI flexíveis,** capazes de aumentar ou reduzir de tamanho conforme a necessidade, com agilidade e baixo custo de implantação, se comparado a uma possível expansão física de um data center *on premise.*
No entanto, é indiscutível a necessidade de uma **orquestração de nuvem** que seja absolutamente eficiente e aderente ao negócio. Aqui, cabe ao líder de infraestrutura e operações de TI definir quem ou qual fornecedor melhor atende a essa missão.
Isso porque nuvem pública, privada, multicloud ou *hybrid cloud* apresentam diferenças importantes de aplicação que precisam ser observadas na hora da sua orquestração. Assim, é fundamental entender o perfil do negócio, suas necessidades e as normas locais de segurança na hora de escolher o tipo de nuvem.
Dentre as opções, a **cloud privada** é a que reúne benefícios vitais a todo tipo de atividade, como maior segurança, controle, sustentabilidade e capacidade de personalização dos serviços. É também a que melhor se apresenta para uma estratégia de *hybrid cloud,* onde a interoperabilidade das soluções é a maior vantagem.
Quer saber mais dos benefícios e aplicações da nuvem privada? [Acesse nosso podcast](https://open.spotify.com/episode/3sTsOD05Rdvx550TTDEAz2)
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Sob o prisma da tecnologia, as *smart cities* estão apoiadas no uso do *data intelligence* para aprimorar a gestão e o planejamento urbano. São *zettabytes* de dados emitidos por bilhões de sensores, utilizados no monitoramento do tráfego de veículos e pedestres, ocupação do solo, níveis de poluição, uso de recursos como energia elétrica e água, saúde e segurança públicas.
Quando o foco é o desenvolvimento de novas tecnologias, muitas delas necessitam de tempos de resposta com a **mínima latência** possível para serem eficientes. Caso dos veículos autônomos, por exemplo. Ou sistemas de monitoramento de tráfego e de vigilância (Muralha Digital), que também precisam de respostas rápidas para entregarem o resultado esperado.
Na saúde, o chamado **IoMT (Internet on Medical Things)** vem gerando inúmeras melhorias no tratamento e acompanhamento de pacientes. Isso inclui cirurgias à distância, por exemplo, que não podem ficar dependentes de conexões triviais com a rede para serem executadas. O aprimoramento tecnológico tem impacto também na administração hospitalar, com a arquitetura de sensores colaborando na redução dos gastos com energia elétrica e na destinação correta de resíduos.
No campo, o **agronegócio de precisão** utiliza a computação de borda aliada ao IoT e outras tecnologias, como drones e satélites, para aumentar exponencialmente a produção de alimentos sem elevar o seu impacto no meio ambiente.
[Confira aqui]( https://www.green4t.com/insights/tecnologia-a-chave-para-o-agronegocio-sustentavel ) como a tecnologia tem ajudado a tornar o agronegócio mais sustentável.Em todas estas situações, o **edge computing** é mais do que essencial. Ele encurta a distância entre a geração dos dados e o devido processamento, análise e comunicação dos mesmo, abrindo um imenso caminho para que inovações possam prosperar, como o 5G. Em uma época onde máquinas passam a conversar entre si, um milisegundo no tempo de resposta pode significar a diferença entre o sucesso e o fracasso de uma operação. Ou entre a vida e a morte.
Seja onde for, no core ou na nuvem, no chão das fábricas ou no meio das lavouras, nas esquinas das cidades inteligentes ou na palma da mão dos cidadãos, a jornada híbrida deve levar o processamento de dados para onde a sua presença signifique mais segurança, qualidade e performance não apenas para os negócios, mas para uma vida melhor também para as pessoas.