Eficácia da estrutura física foi capaz de proteger os conteúdos sensíveis diante de altas temperaturas, gases corrosivos e água usadas para conter as chamas, durante incêndio de grandes proporções em julho de 2021
Rio Grande do Sul, 15 de março de 2022 – O Brasil acompanhou o incêndio de grande proporção ocorrido em julho do ano passado no prédio sede da Secretaria da Segurança Pública do estado (SSP-RS). Um fato que causou estragos estruturais significativos. Exceto a sala-cofre. Intacto, o espaço que abrigava o data center do Departamento de Comando e Controle Integrado (DCCI) da SSP-RS e mantinha dados da gestão e das principais decisões da segurança pública da capital e de cidades da região metropolitana conseguiu manter sua estrutura e proteger os conteúdos do órgão público.
O local foi evacuado antes que o fogo se espalhasse, assim como o entorno do edifício. Segundo o Major Moacir Simões, diretor da Divisão de Tecnologia da Informação e Comunicação (DTIC) do DCCI, uma das estruturas que o edifício abrigava era a sala-cofre que, por segurança, emitiu um alerta sonoro e fez com que o prédio fosse evacuado rapidamente. “Além do alerta sonoro, a sala-cofre também era monitorada pela equipe de Serviços Continuados da green4T em São Paulo, que rapidamente acionou o Corpo de Bombeiros para auxiliar na contenção das chamas e regate de pessoas”, explica.
Em nota, o governo do Estado afirmou que “os serviços essenciais que eram prestados no prédio, a exemplo do atendimento do 190 e do monitoramento de tornozeleiras eletrônicas, não foram prejudicados”.
Essa é uma das grandes vantagens da utilização da sala-cofre. “Em sinistros de grandes proporções como este, essa estrutura especial, além de proteger os equipamentos de TI e suas informações, permitiu que a SSP-RS voltasse rapidamente a normalidade” explica o Major.
De acordo com Simões, se não tivessem essa solução, seria quase impossível manter aos serviços ativos, tampouco reestabelecer o atendimento à população, uma vez que dados importantes como informações de processos judiciais e questões ligadas à segurança pública estavam abrigados no data center. “Além disso, teríamos um grande problema com relação à infraestrutura de TI, já que precisaríamos de novos equipamentos, uma vez que devido a pandemia estão difíceis de serem encontrados no mercado, levaríamos entre 6 e 10 meses para restabelecer a normalidade total dos serviços”, complementa.
Retomada rápida das operações
De acordo com o Major, assim que o incêndio foi detectado, foram tomadas as medidas urgentes para restabelecer os sistemas. Na sequência, a equipe da green4T montou uma rede elétrica com geradores. Em 40 minutos, os sistemas foram restabelecidos e o atendimento 190 foi transferido emergencialmente para outra localidade.
“Mesmo após o rescaldo, o corpo de bombeiros averiguou que a parte externa da sala-cofre não teve danos estruturais e que a parte interna também manteve isolamento térmico impedindo que o data center sofresse danos causados pelo fogo do ambiente. Após os procedimentos de averiguação para entrada segura, a equipe pode adentrar à sala e efetuar a abertura da porta, que estava com a fechadura derretida”, explica o Major.
Para Marcio Martin, vice-presidente comercial e de soluções da green4T, por se tratar de uma estrutura segura, a manutenção da sala-cofre é certificada. “Podemos dizer com tranquilidade que, após avaliação criteriosa de nossos especialistas, conseguimos dizer que a infraestrutura instalada para proteção total ao hardware, dados e informações da Secretaria estão intactos”, comenta o executivo.
Segundo o major Simões, a SSP já está instalada temporariamente em imóvel do bairro Tristeza, na zona sul da Capital, e o governo trabalha para definir até março um novo destino definitivo para a pasta, que terá as mesmas condições de segurança de dados da antiga sede. “Planejamos a aquisição de uma nova sala-cofre, com o objetivo de manter a qualidade e segurança dos serviços assim como sempre foi”, finaliza.
Sala-cofre
Construído durante a Copa do Mundo de 2014 para abrigar 26 órgãos públicos e privados relacionados a ações de segurança, o DCCI adquiriu a sala-cofre da green4T para garantir a estrutura física e armazenar de maneira segura todos os servidores e dados que precisavam se manter invioláveis em caso de incidentes inesperados.
De acordo com Márcio Martin, “o projeto apresentado para SSP-RS em 2014 cumpriu totalmente as funções para as quais foi desenhado. Garantiu maior nível de proteção e segurança, com rápida implementação, excelente custo-benefício para o Estado, além de ser um produto testado e certificado por organismo independente e devidamente acreditado pelo Inmetro, segundo normas ABNT 10.636 e ABNT 15.247, para evitar danos em casos de incidentes”, comenta.
Segundo o executivo, os projetos de data centers, quando instalados em prédios multidisciplinares, compartilhados com outros departamentos e empresas, assumem riscos quanto às ameaças físicas causados por eventos inesperados. Porém, quando instaladas as salas-cofres, toda a infraestrutura permanece intacta e pode resistir a inundações, além do fogo.
“Por isso, a instalação de salas-cofres tem um papel determinante de proteger os ativos da empresa, dados e toda a infraestrutura de seus data centers. Lembrando do nosso compromisso em oferecer os melhores parceiros e produtos para nossos clientes, por isso, nossa excelência em fabricar e exportar nossa tecnologia para outros países além da América Latina. Além disso, já implementamos mais de 950 salas-cofre”, finaliza Marcio Martin.
Sobre a green4T
A green4T é uma empresa brasileira, líder em soluções de tecnologia e infraestrutura digital. Fundada em 2016 e presente em 12 países da América Latina, a green4T tem o compromisso de desenvolver soluções de tecnologia e infraestrutura para a transformação digital de empresas, cidades e nações de forma eficiente e sustentável para o planeta.
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